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Passo a Passo Como Fazer Uma Linda Girafinha em Feltro

Girafinha em Feltro - Nessa postagem você aprenderá a fazer a Girafinha Valentina em feltro, criação da artesã Fabi Medico do Ateliê do Feltro. Um passo a passo fotografado que facilitará muito na hora de fazer essa linda peça.


Girafinha em Feltro        




LISTA DE MATERIAIS                          
  • Feltro Liso nas seguintes cores: amarelo-canário, marrom, nude, preto, rosa-claro e rosa-killy.
  • Enchimento acrílico.
  • Cola de silicone líquida.
  • Pistola de cola quente e bastão cola quente.
  • Tesoura Infinite multiuso.
  • Agulha de costura à mão n°07 ou n°08
  • Linha de costura 100% poliéster nas cores: amarelo, marrom e pele
  • Fita de voil com ourela de cetim 8 mm cor rosa
  • Tinta para tecido fosca cor rosé ou rosa chá
  • Pincel 462 redondo pituá





OS MOLDES                                       

Imprima os moldes em folha A4. Esse moldes já esta no tamanho natural porém em algumas impressoras podem ocorrer variações. Caso você tenha dúvidas sobre como ajustar o tamanho dos moldes CLIQUE AQUI nessa postagem onde ensinamos passo a passo como fazer.

Para saber como calcular o valor da sua peça depois de pronta, acesse ESSA POSTAGEM onde também comentamos sobre isso. Já NESSE LINK você poderá salvar gratuitamente uma planilha para cálculo de custos do seu trabalho. Estamos sempre a disposição para retirada de dúvidas! Um bom trabalho a todos.



EXECUÇÃO 
  1. Recorte as peças no feltro conforme indicações no molde.
  2. Pinte as bochechas da girafinha com o pincel pituá e a tinta para tecido.
  3. Aplique as manchas marrons e o focinho. Faça a co­lagem com um pingo de cola de silicone no centro de cada pecinha.
  4. Costure com o ponto palito o focinho e cada uma das manchas no corpinho*
  5. Com agulha e linha de costura, faça um nó de artesão e costure os chifres com o ponto cascado.
  6. Cole os chifres na parte de trás do corpo da girafa. Depois, sobreponha a parte de cima que já está com o focinho e as manchas bordadas.
  7. Alfinete e costure toda a volta do corpo com o ponto.
  8. Ao casear o corpinho com os chifres, lembre-se de voltar com a linha pelo chifre para prendê-lo bem.
  9. Preencha o corpinho com enchimento acrílico e feche a abertura com o ponto caseado. Reserve.
  10. Costure as orelhas e a franja com ponto cascado. Dobre na parte de baixo para criar a cavidade da orelha.
  11. Para os braços, sobreponha as duas partes, costure com o ponto caseado, preencha com fibra. Cole os bracinhos, as orelhas e a franja no corpo da girafinha. Cole os olhos e as narinas.
  12. No topo da cabeça, cole a florzinha e, no pescoço, amarre um laço com a fita de cetim rosa (utilize 20 cm, aproximadamente).

SEQUÊNCIA DE MONTAGEM                      



Sequência de montagem

referências de cores




Girafinha em Feltro - Fabi Medico










Molde Boneca Joaninha em Feltro

Quando o tema é joaninha a quantidade de peças lindas e fofas que podemos fazer é bastante variada. Esse tema é adorável e muito bem aceito. Crianças e adultos adoram e as cores predominantes são vermelho e preto. Trouxemos hoje essas bonequinhas joaninhas lindas e meigas! Essas charmosas joaninhas foram executadas pelas mãos da proprietária da Fanpage "A Charmosa Feltros"que gentilmente cedeu os moldes para quem quiser fazer. Já pensou você mesmo fazer essa belezinha? 

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Joaninha em Feltro
Créditos: A Charmosa Feltros



Imprima o molde em folha A4. Esse já está em tamanho natural porém dependendo da impressora pode sofrer alguma variação por isso, caso você tenha dúvidas sobre como redimensionar os moldes, acesse o post que fizemos aqui no blog ensinando você a trabalhar nessa etapa. Clique aqui e saiba como fazer.


Caso você tenha dúvidas ou não saiba calcular o valor das peças do seu artesanato depois de prontas, clique aqui e leia o post onde ensinamos a fazer essa etapa. Já nesse link você também pode baixar uma planilha de cálculo 100% grátis. Agora vamos ao molde pra você brincar com sua criatividade e imaginação! Um bom trabalho a todos!

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Molde de Boneca Joaninha em Feltro
Créditos: A Charmosa Feltros

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Molde Boneca Joaninha em Feltro
Créditos: A Charmosa Feltros

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Molde Boneca Joaninha em Feltro
Créditos: A Charmosa Feltros

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Molde Boneca Joaninha em Feltro
Créditos: A Charmosa Feltros


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O Artesanato como Terapia - Uma história de Recuperação

ARTESANATO TERAPÊUTICO
Artesanato terapêutico – Quando eu era pequeno, bem pequeno, acho que tinha entre três e quatro anos de idade, não consigo precisar, porque as lembranças são flashs raros, mas um momento foi marcante na vida da minha família. Antes, vou descrever um pouco o ambiente para situar você no tempo e no espaço.

UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA

 Minha mãe (hoje com 75 anos) começou a trabalhar aos 18 como aprendiz de cabeleireira. Isso foi um impropério para o meu avô – homem de costumes rígidos -, ainda mais em 1960. Mas minha mãe se impôs e prosseguiu no seu objetivo.
Há 57 anos ela desempenha sua atividade. É uma das poucas profissionais do ramo que continua não acumulando posses, porque, na maior parte do tempo, sempre cobrou pouco pelos serviços. Houve épocas em que até trocou por produtos como frutas, legumes, entre outros.


Mas houve um período em que ela parou. Foi neste período a que eu me referi. Nós morávamos em uma cidade e meu pai passou a trabalhar em outra, próxima, mas, naquele tempo, era um espaço de deslocamento considerável. Por isso vendeu a casa que tínhamos e comprou outra na outra cidade. Então, com três filhos pequenos e uma sobra de dinheiro (na compra e venda de casas), os dois (meus pais), decidiram que ela ficaria cuidando de nós, afinal era um lugar novo e não tinha clientes.
Isso aliado a outros problemas (meu pai tinha um trabalho, mas fazia bicos de garçom e de árbitro de futebol, além de ter voltado a estudar à noite), acabou gerando muito stress para minha mãe, que naquele tempo não tinha esse nome e era diagnosticado como algo próximo de “esgotamento nervoso”.
Por causa disso minha mãe teve que ser internada em um hospital psiquiátrico, como se chamaria hoje. Lembro, em meus lapsos de memória de um dia termos ido visitá-la. Meu pai nos levou de ônibus porque era em outra cidade, ainda mais longe. Tenho viva a memória dela saindo pela entrada central do local, descendo correndo os poucos degraus e vindo até nosso encontro na cerca – a visita precisava ser do lado de fora. Ela era uma jovem mulher (na casa dos 30 anos), muito bonita.
Tínhamos levado biscoitos e lanche, porque a viagem demorava e não havia muito dinheiro para gastar. O que havia precisava ser usado para pagar a internação. Naquela viagem de volta, de pé no ônibus lotado (era domingo), eu pesei mal e vomitei no colo do meu pai.
Foi um período em que meu pai teve que cuidar de nós, sozinho. Tinha uma moça que era da vizinhança que ficava com a gente durante o dia, até meu pai voltar do trabalho. Ele parou de estudar. Não lembro quanto tempo que minha mãe ficou internada. Lembro-me de ver meu pai, uma noite, atordoado com três crianças pequenas agitadas, chorar encostado no armário da cozinha. Foi a primeira vez que o vi chorar. Ah! Lembro, também, da volta pra casa.


Mais do que a volta, do que minha mãe trouxe consigo. Uma máquina de fazer tricô, manual.
Logo começou a produzir casacos, coletes, blusas, cachecóis e muitos outros artigos, para nós e para encomendas. Até minha tia, (irmã da minha mãe), também aprendeu com ela e começou a produzir.
No tratamento foi recomendada a ocupação do tempo com uma atividade laboral – artesanato terapêutico – que a mantivesse em exercício mental constante.
Algum tempo depois, ganhamos mais um irmão e lembro que minha mãe fez todo o enxoval em tricô (lã e linha). Muita gente que morava na vizinhança – e também na cidade -, começou a procurar minha mãe e fazer pedidos de peças em tricô. É uma imagem viva na minha mente, minha mãe tirando medidas e anotando nos modelos desenhados no caderno.
Tempos depois, além do tricô, minha mãe também voltou à atividade de cabeleireira – que segue até hoje. O tricô parou em algum momento do tempo passado, mas só depois que a sua vocação falou mais alto.
O artesanato já é instrumento terapêutico desde que o mundo é mundo. Falo aqui algo entre 1969 e 1972 (mais ou menos), mas antes disso já era praticado e até servia como um meio de subsistência.
Essa é uma história que eu vivi. Não me foi contada, tão pouco lida. É claro que só muito tempo depois que eu pude entender o que aconteceu naquele tempo, mas tenho convicção, hoje, que o artesanato fez isso com minha mãe: Trouxe de volta o seu sossego.
Artesanato terapêutico.
Essa é a minha história com o artesanato e qual é a sua?

Atenciosamente
Xixo Murara - Diretor Literário da Feltro Fácil.